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Elina:10
Sentados na área da pequena praia e parcialmente recompostos, Dag, Elina e Sahar começaram a conversar.
Dag olhou para Elina e perguntou como era o nome dela.
– Elina - respondeu a criança. – E o seu?
– Dag. E pelo que entendi, esse deve ser Sahar – apontou para o mal-humorado leão.
– Sim, ele mesmo. – Sorriu Elina. – Obrigada por tentar me salvar, mesmo que não tenha dado muito certo…
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Elina:9
Naquele início de manhã, Dag estava começando a se questionar se não tinha sido enganado. Fazia dois dias que ele andava por aquela região e ainda não havia achado nenhum sinal do tal unicórnio. Talvez ele não existisse, mas o gorducho da taverna havia assegurado a ele com tal convicção que havia visto o animal que o jovem aventureiro não havia desconfiado que poderia ser mentira do taberneiro.
Naquela manhã, Dag começava a duvidar.
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Elina:8
O dia passou rapidamente e a noite chegou.
Elina e Sahar haviam percorrido um grande trecho da viagem e as árvores começaram a ficar mais esparsas. De tempos em tempos, eles encontravam uma trilha ou uma clareira.
Sahar observou que começava a perceber pegadas e cheiros que os humanos deixavam, com certeza já não estavam em uma região tão inabitada quanto a floresta dos elfos.
Ao entardecer eles já estavam bastante longe dos limites dos elfos, e parecia à Elina que até o cheiro do mato havia mudado.
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Elina:11
Elina, Sahar e Dag continuaram sua jornada, rumo à cidade dos humanos.
Os dias ensolarados corriam tranquilos, conforme eles avançavam com firmeza. A amizade de Elina e Dag evoluía a olhos vistos, enquanto conversavam pelo caminho. Até Sahar teve que admitir que o humano parecia uma boa pessoa, sempre prestativo e alegre. Apesar disso, o leão estava preocupado com a intimidade que rapidamente se instalou entre os dois. Elina era uma criança ingênua e, em sua opinião experiente, passou a confiar muito rapidamente naquele jovem homem que era, na verdade, um quase desconhecido.
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Elina:7
Elina e Sahar viajaram por várias horas e o sol já ia alto.
A menina e o leão conversavam alegremente sobre os mais diversos assuntos. Eles se conheciam a vida toda e o leão amava muito a inquieta menina. Eles conversaram sobre as mais diversas coisas: Fares, a vila, a busca, Sahar, as outras meninas e uma dezena de outros assuntos. Enquanto eles conversavam, uma a uma, foram deixando as grandes árvores da floresta dos elfos para trás.
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Elina:6
A manhã luminosa atingiu a vila dos elfos e já encontrou toda a casa das donzelas de pé. As meninas iam e vinham numa agitação sem precedentes.
Os elfos adultos estavam começando o seu dia; Fares, as outras tutoras e as meninas estavam no chão, a volta de Elina. O leão estava sentado a um canto, enquanto a conselheira colocava a mochila na pequena Elina e dava milhares de conselhos de última hora: não durma no vento, coma direito, não esqueça do quê te ensinei… e Elina repedindo:
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Elina:5
A noite ia alto na casa das donzelas, mas Elina não conseguia dormir. As palavras de Sear construíram imagens na cabeça da menina e essas imagens insistiam em ficar voltando, voltando e voltando. Sair dos limites do território, achar uma elfa, numa cidade perdida, ela tem um unicórnio… Elina estava realmente animada e orgulhosa.
Sentou-se na cama e olhou para fora. A grande lua iluminava toda a vila. A maior parte das tochas estavam apagadas e todos estavam dormindo.
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Elina:4
Naquela noite, Sear estava pensativo em sua casa, olhando para as luzes das plataformas vizinhas quando Elina chegou.
Ela alcançou a plataforma e cumprimentou o chefe da vila com um acenar da pequena cabeça, seus cabelinhos caindo de leve na testa.
Desde que Sahar foi buscá-la na casa das donzelas e disse a ela que Sear gostaria de conversar, a menina ficou um pouco inquieta, intimidada com a ideia de conversar com o chefe de toda a vila.
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Elina:3
Renar deu um profundo suspiro e cobriu o corpo. Não havia mais nada que pudesse fazer.
Lançou um último e preocupado olhar para o elfo coberto pelo cobertor, inerte sobre a maca. Era o terceiro caso que ele perdia nos últimos dias, sempre com os mesmos sintomas: manchas brancas pela pele, problemas de coordenação motora e finalmente morte por parada cardíaca.
Era estranho pensar nessas perdas. Estranho e preocupante. Elfos não morrem por velhice, somente por doenças ou atos violentos.
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Elina:2
Ao chegarem à vila, Elina descarregou Sahar e ele a avisou que ia dar uma volta, pois queria meditar um pouco. Ela colocou a carga no ombro e subiu com agilidade para a plataforma suspensa entre as grandes árvores.
A vila dos elfos era completamente suspensa entre as árvores e construída de uma forma muito peculiar, fazendo com que todos os corredores, plataformas e estruturas, quando vistas de baixo, se misturassem harmoniosamente com os grandes galhos e sumissem entre eles, para um observador desatento.
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Elina:1
Brotando A pequena menina de pele branca e rosto delicado olhou rapidamente para o chão, coberto de folhas. A terra da floresta estava úmida, assim como as folhas das árvores ao seu redor. O cheiro de mato molhado chegava ao seu pequeno nariz.
Elina estava imóvel montada sobre Sahar, um grande leão e seu melhor amigo. Ambos estavam escondidos entre densa folhagem, esperando. Vestida em tons de verde e marrom com seu tope e short de seda fina, feitos com a maestria da qual somente os elfos são capazes, ela conseguia sumir rapidamente entre as folhas, quando achava conveniente.
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Elina
Elina é minha primeira obra longa. Nunca teve fins lucrativos e é o resultado de puro prazer em realizar. Ela foi publicada em Abril de 2011 e é um trabalho do qual muito me orgulho.
O história trata de uma menina humana criada numa vila de elfos, a única vida que conhece. Como toda pessoa no inicio da vida, ela procura se sentir parte de algo, mas sempre se sentindo a estranha, por ser a única humana entre as pessoas que a circundam.